terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Monika Ertl: A mulher que vingou Che Guevara

Filha de um dos grandes propagandistas do nazismo (Hans Ertl, por um longo tempo conhecido como "o fotógrafo de Hitler"), Monika terminou na Bolívia, quando o Terceiro Reich entrou em colapso e os líderes fugiram para as partes mais remotas do planeta. Ela cresceu em um círculo tão fechada quanto racista, que brilhou seu pai e um outro personagem sinistro, ela chamava de "tio": Klaus Barbie, o "açougueiro de Lyon".



Mas a bela jovem  alemã cresceu e tudo mudou no final dos anos sessenta. E a morte de Ernesto Guevara na selva boliviana significava o empurrão final: ela rompeu com suas raízes em uma reviravolta e acabou militando nas fileiras do Exército de Libertação Nacional, o grupo guerrilheiro criado pelo próprio Che.



Em 1971, através do Atlântico, ela retorna à sua Alemanha nativa e em Hamburgo, pessoalmente, corre o cônsul boliviano naquela cidade. Quem era? Nada mais do que o coronel Roberto Quintanilla, responsável pelo insulto final para Guevara: a amputação de suas mãos. Ali começou uma caçada que durou países e mares, e só encontrou seu fim quando Monika caiu morta em uma emboscada, de acordo com algumas fontes, estendia seu "tio", o sangrento Barbie.



Uma história incrível que parece, mas não é ficção. Uma grande pesquisa Jürgen Schreiber, um dos jornalistas alemães mais premiados atualmente.



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